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escritores

MONOLOGO DO VAQUEIRO

porGil Vicente

Gil Vicente - MONOLOGO DO VAQUEIRO

MONOLOGO DO VAQUEIRO

porGil Vicente

Sinopsis

Ouve-se, fóra de scena, o vozeio dos guardas do paço, e entra logo, vestido de briche e ceifões de pele, manta do Alentejo ao hombro, e cajado de azambujeiro na mão, o Vaqueiro: Apre!, que sete impurrões me ferrarram á entrada, mas eu dei uma punhada num de aqueles figurões. Porém, se de tal soubera, não viera; e, vindo, não entraria; e se entrasse, eu olharia de maneira que nenhum me chegaria. Mas, está feito, está feito; e, se se fôr a apurar, já que entrei neste lugar tudo me sae em proveito. Té me regala ver coisas tão formosas, que se fica parvo a vê-las! Eu remiro-as, porém ellas, de lustrosas, a nós outros são danosas. «Fala á Rainha» Meu caminho não errou? Deus queira que seja aqui, que eu já pouco sei de mi, nem deslindo aonde estou. Nunca vi cabana tal em especial tão notavel de memória: esta deve ser a glória principal do paraiso terreal!

MONOLOGO DO VAQUEIRO

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